É um aminoácido condicionalmente essencial, ou seja, o organismo consegue produzir, mas em situações de estresse metabólico, essa capacidade de produção não supre a demanda, sendo necessária a obtenção do aminoácido pela alimentação ou suplementação. Uma das situações em que a demanda de glutamina pode estar aumentada é durante a atividade física intensa.
Para que serve
A glutamina serve para reforçar o sistema imune, tanto no fornecimento de energia para as células do intestino delgado (enterócitos), que constituem uma importante barreira para microrganismos, como para células do sistema imune, como linfócitos, macrófagos e neutrófilos. Atua também na formação de citocinas pró-inflamatórias como o Fator de Necrose Tumoral e Interleucinas. Pode participar da síntese de glicogênio hepático e muscular, promovendo recuperação pós-exercício mais efetiva, aumenta a hidratação da célula e serve como estímulo ao anabolismo, além de servir de substrato energético durante atividade física. Serve também para evitar ou até mesmo tratar atletas com a síndrome do “Overtraining”. Na forma de glutamina dipeptídeo, ainda melhora a hidratação celular.
Os suplementos de glutamina são quase sempre encontrados na forma de L-glutamina, o aminoácido isolado. A outra forma é a Glutamina Dipeptídeo (L-alanil-L-glutamina) que não é usada como fonte energética pelos enterócitos, sendo mais bem disponibilizada no sangue. Encontra-se na forma de pó e em cápsulas.
Como usar
Deve-se ingerir de 5 a 20g diariamente em doses de 5g. Para reforço imunológico, pode-se ingerir a qualquer hora do dia. Para aumentar o desempenho durante atividades físicas, consumir preferencialmente antes e após o exercício.