Durante o
exercício a maioria da energia produzida no corpo se transforma em calor. Para
conseguir dissipar esse calor para o ambiente é produzido o suor que, quando
evapora, resfria a pele. Quanto maior a duração do exercício, maior a
quantidade de suor produzido, e por tanto, maior a perda de líquidos e sais
minerais essenciais à saúde. Esta situação é o que chamamos de desidratação.
A desidratação interfere no
desempenho durante o exercício quando a perda de líquidos atinge 1% do peso corporal
(e: quando uma pessoa de 70 kg perde durante o exercício 0,7kg). À medida que
esse percentual aumenta os efeitos se tornam mais graves podendo ocasionar
náuseas, cãibra, aumento da frequência cardíaca, fadiga, problemas
gastrintestinais, vertigem, enxaqueca, alucinações, caminhar instável, colapso
circulatório e choque.
A água é o meio no
qual acontecem as mais diversas transformações químicas do corpo. Importante
para a saúde geral, a água afeta certos órgãos vitais, como os rins, além de
ser um elemento importante na composição sanguínea. Juntamente com as proteínas
e outros elementos celulares, ela determina o volume do sangue, fundamental
para o bom desempenho da função cardiocirculatória. Através do sistema
circulatório, as substâncias não aproveitadas são eliminadas pelo organismo.
Quando esse volume não é suficiente, ocorrem várias alterações, fazendo com que
os rins retenham mais sal e líquidos, na tentativa de preservar a circulação.
De outra forma, quando há volume excedente, outros mecanismos ajudam a acelerar
o funcionamento renal.
É possível
ficar algum tempo - pouco, normalmente - sem beber água. Porém, nesse período,
os rins trabalharão com menos intensidade, economizado ao máximo. Não
funcionando dentro da programação adequada, podem tornar-se filtros
incompetentes, lesando sua atividade vital. O corpo humano sobrevive longos
períodos sem alimento, mas não resiste a um jejum líquido prolongado. Outra
tarefa que a água assume dentro do nosso organismo é a de resfriar o calor
interno, equilibrando essa temperatura através do suor. Além dessa função, a
sudorese é um dos canais de eliminação de toxinas e resíduos não aproveitados
pelo corpo e uma arma de controle fundamental do nosso organismo.
Hipoidratação:
Quando
sentimos sede já estamos em processo de hipoidratação. Por isso, não podemos
esperar a manifestação da sede para nos hidratarmos. Perda hídrica de 2% do
peso corporal: manifestação da sede. Perda de 4% do peso corporal: ocorre
diminuição da capacidade de hidrólise e diminuição do desempenho. Perda de 7%
do peso corporal: há comprometimento plasmático. 9% do peso corporal: há risco
de colapso. 10% do peso corporal: risco de morte
Resumindo não precisa sentir sede para bebe água. O
cuidado com a hidratação deve começar antes do treino para evitar a fadiga
precoce durante o exercício. Durante o treino a hidratação deve ser feita de
forma continua, com pequenas quantidades.
fonte: ANutricionista.Com